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segunda-feira, 14 de julho de 2008

AMADORISMO, INABILIDADE E SOBREVIVÊNCIA

O recente volte-face no que parecia ser o mais que certo empréstimo à AAC/OAF do jogador do Porto, Hélder Barbosa, parece ser mais um exemplo das dificuldades que a direcção da AAC/OAF tem sentido (desde há muito tempo) no capítulo negocial com jogadores. Sem ser preciso pensar muito, vêm-me à cabeça nomes como José Castro, Dame, Rui Miguel, Fábio Felício, Tozé Marreco, etc. É certo que, muitas vezes, os atletas partem para as negociações de má fé, quase sempre aconselhados por empresários a quem só interessa o dinheiro que eventuais transferências lhes proporcionem, mas não pode ser menos verdade que a direcção da AAC/OAF tem de estar preparada para isso e deve agir com rapidez, sigilo e, essencialmente, antecipando os eventuais problemas que o processo negocial possa gerar. Quanto a mim, estas questões poderiam ser ultrapassadas com a figura de um verdadeiro Director-Desportivo, possivelmente um quadro contratado e que se dedicasse a tempo inteiro aos assuntos do futebol. É que, para se ter sucesso no futebol profissional, não se pode estar dependente do amadorismo e da carolice!Por outro lado, é sabido que para uma Instituição como a AAC/OAF possa sobreviver num patamar elevado do futebol profissional, tem de apostar numa formação eficiente, com qualidade e quantidade para "alimentar" a equipa principal e que, posteriormente, possa gerar mais-valias económicas com a alienação dos direitos desportivos dos atletas oriundos das camadas jovens. Para que isto aconteça, tem de haver uma interligação total entre o futebol profissional e a formação, que poderia ser conseguida através da figura do Director Desportivo que referi atrás. Aliado à aposta na formação, a prospecção de jovens valores em Portugal e no estrangeiro também é um aspecto fundamental para o sucesso da AAC/OAF, funções que essa pessoa também poderia acumular.

Eu bem sei que as dificuldades de tesouraria da AAC/OAF são grandes, mas penso que incluir nos seus quadros uma pessoa que perceba efectivamente de futebol, que possa encabeçar negociações para renovar contratos e efectuar novas contratações; que faça a "ponte" entre o futebol profissional e o de formação; e que aplique uma verdadeira política de prospecção, efectiva e coerente; seria um investimento cujos frutos se poderiam colher no médio-longo prazo.

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