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domingo, 19 de fevereiro de 2006

HATTRICK PARA A DERROTA...

É difícil conseguir perceber como é que uma equipa que marca três golos em casa de um adversário que luta directamente com ela pelos mesmos objectivos, perde esse jogo.

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Nelo Vingada, depois da surpresa da não convocação de Luciano (motivos disciplinares?) optou por uma equipa sem grandes surpresas, ou seja, colocou Sarmento no lugar do brasileiro e lançou Pedro Silva para o lugar de defesa direito. Assim, os onze escolhidos para iniciar a partida foram: Pedro Roma; Pedro Silva, Danilo, Hugo Alcântara e Ezequias; Roberto Brum, N´Doye, Filipe Teixeira e Sarmento; Gelson e Joeano. A Briosa começou o jogo a ganhar. Logo aos 7 minutos, Sarmento arranca uma excelente jogada, abre na esquerda para Ezequias, que centra bem para Joeano concretizar. Era este o belo início de uma exibição excelente do ponta de lença da Académica mas que, infelizmente, não será para recordar em virtude do resultado obtido. Colocando em níveis inimagináveis os problemas defensivos em lances de bola parada, a equipa da Briosa tremeu desde o princípio do jogo nesse tipo de lances. Assim, o Gil Vicente viria a empatar a partida através de um livre no lado esquerdo do ataque. O empate ocorreu 3 minutos após a expulsão de Ezequias, por ter impedido a progressão de Carlos Carneiro quando este se dirigia isolado para a baliza de Pedro Roma. Ainda não refeitos do golo do empate e da expulsão sofrida, os jogadores da Briosa viam os seus adversários colocar-se em vantagem através de mais um lance de bola parada, desta feita, um canto. A primeira parte estava a ser muito movimentada mas estava apenas a meio e as suas incidências ainda iam ser muitas. Assim, a 10 minutos do intervalo, a Académica conseguiu empatar a partida através de uma grande penalidade (a punir uma mão de um adversário) convertida por Joeano, que assim apontava o segundo tento. Poderia pensar-se que, depois de conseguir o empate a jogar com menos um homem, a Briosa iria conseguir controlar o jogo e não passar mais sobressaltos até ao intervalo. Nada mais falso. Apenas 4 minutos depois do golo de Joeano a Académica via-se de novo a perder. Desta feita foi o central Gregory que marcou depois de uma jogada de grande confusão dentro da área academista, parecendo até que o gilista terá feito falta no meio de toda a confusão. A Académica ia para o intervalo a perder e a jogar com menos uma unidade.

A segunda parte decorre sem grande interesse, sendo o Gil a criar algumas oportunidades perigosas. Vendo a equipa a perder e a não conseguir reagir, Nelo Vingada decidiu alterar as coisas. Aos 65 minutos faz duas substituições de uma assentada. Tira Gelson (que estava a jogar do lado direito do ataque desde a expulsão de Ezequias) e Sarmento, e faz entrar Nuno Piloto e Dionattan. Esta substituição teve o condão de equilibrar a equipa e fez com que a partir deste momento, tivesse sido a Académica a mandar no jogo e a criar mais oportunidades. Dionattan entrou muito bem no jogo e 7 minutos depois da substituição faz uma boa jogada pelo lado direito do ataque, cruza atrasado para Joeano que, com um toque subtil, coloca a bola dentro da baliza de Paulo Jorge. Um empate muito estimulante para uma equipa em inferioridade numérica e que me fez acreditar num resultado positivo em face do efeito psicológico positivo que este golo viria a fornecer. Nada mais falso. Em vez de controlar o jogo, a equipa voltou a deixar que fosse o adversário a criar mais perigo e a carregar no ataque. Nestas circunstâncias, e face à miserável prestação defensiva da equipa, o golo adversário era mais do que previsível. Aconteceu aos 89 minutos, por intermédio de Carlos Carneiro, que consegue antecipar-se a Hugo Alcântara no coração da área e cabeceia para o fundo da baliza de Pedro Roma. Desta vez não foi de bola parada, mas a passividade demonstrada foi a mesma. TRÊS jogadores da Académica deixam um adversário centrar do lado esquerdo do ataque e fazer assim uma assistência para o golo da Carlos Carneiro. Até ao final, apenas o registo da expulsão, por acumulação de cartões amarelos, de Pedro Silva.

Depois desta jornada estão cada vez mais à mostra todas as carências defensivas da equipa. Rezemos todos para que o Zé Castro possa jogar contra o Sporting e que esteja em boa forma depois da lesão. Para além disso, depois das expulsões, não poderão defrontar os leões os brasileiros Ezequias e Pedro Silva, o que faz com que as opções de Nelo Vingada para as laterais da defesa estejam bastante limitadas. Depois do jogo com o Sporting, a Briosa vai a Leiria, onde mora uma equipa cada vez mais moralizada. O professor Vingada tem que incutir mais concentração e agressividade nas tarefas defensivas, para que a equipa não sofra golos atrás de golos através de lances de bola parada, e para que os adversários não consigam colocar as bolas dentro da grande área da Académica sem oposição efectiva. UMA SEMANA DE TREINOS DE GRANDE INTENSIDADE E DE CONCENTRAÇÃO MÁXIMA EXIGEM-SE! TALVEZ UM ESTÁGIO DE ALGUNS DIAS NÃO FOSSE MAL PENSADO, PARA QUE OS JOGADORES SÓ TENHAM NA CABEÇA O PRÓXIMO JOGO.

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