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domingo, 26 de fevereiro de 2006

INJUSTIÇA, PALHAÇADA E CAMALEÕES!

Quando a equipa que melhor futebol praticou ao longo dos 90 minutos de uma partida sai derrotada por três a zero, algo de muito estranho de terá passado nesse jogo. Ontem à noite a Briosa fez uma das melhores exibições da época, e sai derrotada apenas porque não é um dos três clubes que dominam de forma mafiosa o futebol português.

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Nelo Vingada mostrou que também sabe montar uma equipa talhada para jogar ao ataque, ao escolher o onze inicial para defrontar uma equipa que se diz candidata ao título (em Portugal tudo é possível) mas que não mostra futebol nem para ir à UEFA. Assim, a equipa titular escolhida pelo professor foi a seguinte: Pedro Roma; Sarmento, Danilo, Hugo Alcântara e Vítor Vinha; Roberto Brum, N´Doye, Dionattan e Filipe Teixeira; Serjão e Joeano. Destaque para a estreia de Vítor Vinha a jogar a titular na liga, uma estreia que considero bastante positiva. O jogo começa com o golo dos lagartos. Começa também aqui a palhaçada de uns senhores que se auto-intitulam de árbitros. Num lance do lado esquerdo do ataque do Sporting, a bola é metida em profundidade para Liedson que se encontrava completamente fora de jogo e, estando de frente para a bola, vai de encontro à mesma para a jogar, quando vê o seu companheiro Deivid e, por isso, desinteressa-se da jogada. Tinha que se marcar fora de jogo neste lance, uma vez que quando Liedson faz a menção de jogar a bola, e porque estava fora de jogo, fez com que toda a equipa da Académica parasse. O lance seguiu e Deivid faz um cruzamento rasteiro que encontra um João Moutinho, TAMBÉM DESLOCADO, que marca o golo. Tudo isto logo no primeiro minuto de jogo. Estava mais que traçado o destino da partida. Apesar da roubalheira, a Académica parte para uma grande exibição nesta primeira parte. Dionattan e Roberto Brum rubricam mais um excelente jogo, bem secundados por Vítor Vinha que não pareceu nada inibido pela sua estreia. Também Serjão mostrou que é um elemento muito válido e que poderá ser muito importante para o resto da liga. Mas a palhaçada continua. Filipe Teixeira esgueirava-se com muito perigo pela esquerda do ataque quando Tonel (penso que foi o Tonel, mas não posso afirmar com toda a certeza) lhe dá uma cotovelada na face. O palhaço que veio do Porto mostra o cartão amarelo, num lance em que se trata de agressão. Mais tarde, Pedro Roma viria a ser expulso através de vermelho directo, exactamente devido a uma cotovelada. Mas será que estes senhores continuarão impunes até quando?!? A Briosa, apesar de jogar contra duas equipas continuava a dominar, praticando um futebol vistoso e bastante perigoso. Serjão poderia ter marcado por duas vezes mas cabeceou mal, já dentro da pequena área adversária. Em contraponto à Académica, os lagartos só queimavam tempo com a complacência do palhaço. Sem saber como, o Sporting chega ao intervalo a vencer. Nem sequer precisou de jogar. Houve alguém que fez o trabalhinho que deveria ser dos jogadores que se dizem candidatos ao título.

A segunda parte começa como terminou a primeira, ou seja, a Académica a carregar e o Sporting a defender e a queimar tempo. Mas a injustiça viria a ser ainda mais pronunciada logo aos 12 minutos de jogo: a defesa do Sporting volta a aliviar de qualquer maneira para a frente, Hugo Alcântara, perfeitmanete sozinho, não consegue cortar de cabeça e, em vez disso, coloca a bola em Liedson que, ainda de fora da área remata para o 2º golo. Mais um lance em que não se entende como é que é possível que Hugo Alcântara, que é um profissional bem pago, comete um erro quando está perfeitamente à vontade, sem pressão dos adversários, e em lances de cabeça, sabendo-se que ele mede 1,90 m. A partir daqui, como é natural, a equipa da Briosa quebrou um pouco a nível psicológico. No entanto, e demonstrando grande brio, a equipa continuou a carregar e a criar situações de golo, nomeadamente através de Filipe Teixeira e N´Doye. Mesmo sobre o final da partida, o árbitro volta a mostrar-se. Num lance em que Pedro Roma tentava colocar a bola rapidamente na frente é estorvado, primeiro por Tonel, e depois por Liedson. Ao arrepio das regras, o árbitro nada diz e o grande guardião da Briosa perde a cabeça e, para se libertar do enganador, dá-lhe uma cotovelada, logo aproveitada pelo filho da puta para se atirar para o chão e rebolar-se como se estivesse muito aleijado. O palhaço do Porto mostra o vermelho directo a Pedro Roma (lembrem-se que na primeira parte uma cotovelada só deu amarelo para o Sporting) e marca penaltie contra a Académica, quando o que deveria ter feito era marcar uma falta logo no início da jogada e mostrar o amarelo a Tonel (que penso que seria o segundo se foi ele o interveniente no lance da cotovelada a Filipe Teixeira). Um fecho com chave de ouro numa arbitragem em que foram atingidos todos os objectivos a favor dos mafiosos do costume.

À margem do jogo propriamente dito, e sempre que um dos três clubes mafiosos visita Coimbra, lá aparecem os miseráveis dos camaleões. Dois destes espécimes foram-se sentar mesmo por trás de mim, no sector 25B. Logo aí não fiquei nada satisfeito, pois não consigo pactuar com pessoas deste calibre, mas ainda pensei que estes fossem pouco expansivos e que não incomodassem muito. Qual quê! Nos golos do Sporting era vê-los a bater palmas e a apludir as jogadas de ataque dos lagartos. Já tinha lançado uns olhares pouco amigáveis até essa altura mas no lance da expulsão do Pedro Roma, não me contive, disse-lhes para terem vergonha e queimar os cahecóis de Sporting que trazim vestidos e para irem para ao pé dos energúmenos das claques do clube dos nobres falidos que gritavam :"Briosa é merda". Ficaram muito indignados comigo. Disseram que tinham o mesmo direito que eu de estar ali, pois também eram sócios da Académica! O QUÊ?!? Sócios da Académica a festejarem golos do adversário? Sócios da Académica com cachecóis do adversário? Puta que os pariu! São mais nojentos que os gajos da Juve Leo. Enquanto não acabarmos com estes sócios de merda, a nossa instituição nunca sairá da cepa torta!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

JORGE SOUSA NOMEADO

O árbitro da Associação de Futebol do Porto foi o seleccionado pela comissão de arbitragem da liga para dirigir o Académica-Sporting do próximo sábado. Jorge Sousa já arbitrou a Académica nesta época. Foi na recepção ao Belenenses, na 16ª jornada (derrota por um a zero). Irá ser auxiliado por dois conterrâneos: Serafim Nogueira e João Silva. O primeiro já encontrou a Briosa por duas vezes nesta edição da liga: 3ª jornada, recepção ao Setúbal (derrota por um a zero); 14ª jornada, Académica-Rio Ave (empate a duas bolas). Quanto a João Silva, vai encontrar a Académica pela primeira vez nesta época. Será que a nomeação de uma equipa de arbitragem do Porto poderá querer dizer que há movimentações para que o Sporting se afaste dos portistas na classificação? Eu não acredito que algum árbitro venha para ajudar a Briosa, no entanto, vamos aguardar.

Para os outros encontros da jornada, os árbitros escolhidos são:
G.Vicente-Boavista » Duarte Gomes
Nacional-V.Guimarães » Hélio Santos
V.Setúbal-Penafiel » Nuno Afonso
P.Ferreira-U.Leiria » Rui Costa
Belenenses-Naval » Cosme Machado
Marítimo-E.Amadora » Augusto Duarte
Benfica-FC Porto » João Ferreira
S.Braga-R.Ave » João Capela

domingo, 19 de fevereiro de 2006

HATTRICK PARA A DERROTA...

É difícil conseguir perceber como é que uma equipa que marca três golos em casa de um adversário que luta directamente com ela pelos mesmos objectivos, perde esse jogo.

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Nelo Vingada, depois da surpresa da não convocação de Luciano (motivos disciplinares?) optou por uma equipa sem grandes surpresas, ou seja, colocou Sarmento no lugar do brasileiro e lançou Pedro Silva para o lugar de defesa direito. Assim, os onze escolhidos para iniciar a partida foram: Pedro Roma; Pedro Silva, Danilo, Hugo Alcântara e Ezequias; Roberto Brum, N´Doye, Filipe Teixeira e Sarmento; Gelson e Joeano. A Briosa começou o jogo a ganhar. Logo aos 7 minutos, Sarmento arranca uma excelente jogada, abre na esquerda para Ezequias, que centra bem para Joeano concretizar. Era este o belo início de uma exibição excelente do ponta de lença da Académica mas que, infelizmente, não será para recordar em virtude do resultado obtido. Colocando em níveis inimagináveis os problemas defensivos em lances de bola parada, a equipa da Briosa tremeu desde o princípio do jogo nesse tipo de lances. Assim, o Gil Vicente viria a empatar a partida através de um livre no lado esquerdo do ataque. O empate ocorreu 3 minutos após a expulsão de Ezequias, por ter impedido a progressão de Carlos Carneiro quando este se dirigia isolado para a baliza de Pedro Roma. Ainda não refeitos do golo do empate e da expulsão sofrida, os jogadores da Briosa viam os seus adversários colocar-se em vantagem através de mais um lance de bola parada, desta feita, um canto. A primeira parte estava a ser muito movimentada mas estava apenas a meio e as suas incidências ainda iam ser muitas. Assim, a 10 minutos do intervalo, a Académica conseguiu empatar a partida através de uma grande penalidade (a punir uma mão de um adversário) convertida por Joeano, que assim apontava o segundo tento. Poderia pensar-se que, depois de conseguir o empate a jogar com menos um homem, a Briosa iria conseguir controlar o jogo e não passar mais sobressaltos até ao intervalo. Nada mais falso. Apenas 4 minutos depois do golo de Joeano a Académica via-se de novo a perder. Desta feita foi o central Gregory que marcou depois de uma jogada de grande confusão dentro da área academista, parecendo até que o gilista terá feito falta no meio de toda a confusão. A Académica ia para o intervalo a perder e a jogar com menos uma unidade.

A segunda parte decorre sem grande interesse, sendo o Gil a criar algumas oportunidades perigosas. Vendo a equipa a perder e a não conseguir reagir, Nelo Vingada decidiu alterar as coisas. Aos 65 minutos faz duas substituições de uma assentada. Tira Gelson (que estava a jogar do lado direito do ataque desde a expulsão de Ezequias) e Sarmento, e faz entrar Nuno Piloto e Dionattan. Esta substituição teve o condão de equilibrar a equipa e fez com que a partir deste momento, tivesse sido a Académica a mandar no jogo e a criar mais oportunidades. Dionattan entrou muito bem no jogo e 7 minutos depois da substituição faz uma boa jogada pelo lado direito do ataque, cruza atrasado para Joeano que, com um toque subtil, coloca a bola dentro da baliza de Paulo Jorge. Um empate muito estimulante para uma equipa em inferioridade numérica e que me fez acreditar num resultado positivo em face do efeito psicológico positivo que este golo viria a fornecer. Nada mais falso. Em vez de controlar o jogo, a equipa voltou a deixar que fosse o adversário a criar mais perigo e a carregar no ataque. Nestas circunstâncias, e face à miserável prestação defensiva da equipa, o golo adversário era mais do que previsível. Aconteceu aos 89 minutos, por intermédio de Carlos Carneiro, que consegue antecipar-se a Hugo Alcântara no coração da área e cabeceia para o fundo da baliza de Pedro Roma. Desta vez não foi de bola parada, mas a passividade demonstrada foi a mesma. TRÊS jogadores da Académica deixam um adversário centrar do lado esquerdo do ataque e fazer assim uma assistência para o golo da Carlos Carneiro. Até ao final, apenas o registo da expulsão, por acumulação de cartões amarelos, de Pedro Silva.

Depois desta jornada estão cada vez mais à mostra todas as carências defensivas da equipa. Rezemos todos para que o Zé Castro possa jogar contra o Sporting e que esteja em boa forma depois da lesão. Para além disso, depois das expulsões, não poderão defrontar os leões os brasileiros Ezequias e Pedro Silva, o que faz com que as opções de Nelo Vingada para as laterais da defesa estejam bastante limitadas. Depois do jogo com o Sporting, a Briosa vai a Leiria, onde mora uma equipa cada vez mais moralizada. O professor Vingada tem que incutir mais concentração e agressividade nas tarefas defensivas, para que a equipa não sofra golos atrás de golos através de lances de bola parada, e para que os adversários não consigam colocar as bolas dentro da grande área da Académica sem oposição efectiva. UMA SEMANA DE TREINOS DE GRANDE INTENSIDADE E DE CONCENTRAÇÃO MÁXIMA EXIGEM-SE! TALVEZ UM ESTÁGIO DE ALGUNS DIAS NÃO FOSSE MAL PENSADO, PARA QUE OS JOGADORES SÓ TENHAM NA CABEÇA O PRÓXIMO JOGO.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

BRUNO PAIXÃO VAI ARBITRAR EM BARCELOS

A comissão de arbitragem da liga decidiu nomear o setubalense Bruno Paixão para dirigir a partida da 23ª jornada entre o Gil Vicente e a Académica. Bruno Paixão já tinha arbitrado o jogo da 1ª jornada da presente liga, em que a Briosa recebeu o Benfica e empatou a zero. Bruno Paixão vai ser auxiliado pelo portuense António Neiva (já foi árbitro auxiliar na 10ª jornada da liga, quando a Briosa recebeu o Belenenses e perdeu por um a zero); e pelo lisboeta Carlos Carmo, que se vai estrear em jogos da Académica, nesta época.

Para os outros jogos, os árbitros nomeados foram os seguintes:
Boavista-Rio Ave » Artur Soares Dias
V.Guimarães-Benfica » Lucílio Baptista
Sporting-P.Ferreira » Paulo Pereira
E.Amadora-Belenenses » Pedro Proença
Penafiel-Nacional » Pedro Henriques
FC Porto-Marítimo » Carlos Xistra
Naval-S.Braga » Elmano Santos
U.Leiria-V.Setúbal » António Resende

A BRIOSA E OS ABUTRES

Desde as últimas eleições para os corpos socias do Organismo Autónomo de Futebol que se vêm sentindo muitas movimentações estranhas de alguns que nunca conseguiram aceitar os resultados ditados pelos sócios da nossa centenária instituição. Demonstrando que a sua cultura democrática é a mesma de um qualquer ditador do terceiro mundo, alguns que se dizem académicos tentam desde a primeira hora denegrir a imagem da direcção, tentando assim justificar uma eventual queda da mesma, para que a sua ânsia de poder possa ser satisfeita. É estranho que se faça tanto ruído sobre o trabalho da direcção quando esta conseguiu fazer com que a equipa de futebol se fosse mantendo na divisão maior do futebol nacional; que os atletas profissionais que estão ao serviço da instituição fossem recebendo os seus salários a tempo e horas; que os fornecedores fossem pagos dentro dos limites do razoável. Os primeiros ataques foram desferidos com base num número exagerado de estrangeiros, leia-se brasileiros, no plantel profissional. Segundo estes detractores da direcção, tal facto vai contra a história do nosso emblema e faz com que as diferenças que elevam a nossa Associação acima dos outros vulgares clubes de futebol se esbatam. Se, por um lado, é um facto que todos preferíamos que o plantel da AAC/OAF fosse constituído apenas por portugueses e, especialmente, por estudantes universitários, não é menos verdade que no futebol profissional em que a Académica/OAF está envolvida, tais sentimentalismos não são realizáveis. Para além disto, para os que se queixam da brasileirização do plantel, deixo estes nomes: Pedro Roma, Nuno Luís, Sarmento, Zé Castro, Vítor Vinha, Paulo Adriano, Ito, Nuno Piloto. Penso que a mística da Briosa está bem viva dentro do grupo de trabalho!

Numa fase posterior, e apesar da equipa estar numa posição bem mais tranquila do que habitualmente, começaram as críticas ao treinador Nelo Vingada. Por vezes, e a coberto da internet, as críticas chegaram quase ao insulto. É verdade que a equipa nem sempre se tem exibido a bom nível. Também eu, por vezes, critico algumas opções do treinador, mas pôr em causa a sua categoria profissional, lançar a confusão afirmando que o professor Vingada estava com um pé fora da Académica, ou diminuir de forma vergonhosa o excelente currículo que ele apresenta, é uma forma vil de tentar destabilizar o balneário da Briosa procurando, através do abalo dos "alicerces", chegar ao "telhado", ou seja, à direcção.

Depois destas acções para lançar a confusão, que ficaram a cargo de "peões" que estão vocacionados para o combate em que se tem de sujar as mãos, apareceram os supostos "nobres" que, sob a capa da sua honorabilidade sem mácula e da sua afabilidade, se ocuparam do ataque de "colarinho branco" que versou sobre as questões económico-financeiras. É claro que atacar a direcção nesta área, depois do descalabro que acontecera há bem pouco tempo, era uma tarefa muito complicada. Assim, depois da votação e aprovação das contas do último exercício, resolveram pegar na aumento do Passivo da nossa instituição. Revoltaram-se contra um aumento brutal, deram conta da sua indignação por se estar a pôr em perigo a viabilidade futura da Académica. É verdade que o Passivo é muito preocupante, mas não é menos verdade que o Activo também cresceu (facto sempre escamoteado por esses senhores), o que quer dizer que a Briosa tem mais riqueza. O que interessa ter um Passivo muito baixo se, praticamente, não se tem Activo, como aconteceu num passado não muito distante?

À parte de todos estes ataques que, apesar de visarem directamente a direcção, vão contra a nossa instituição, que deveria estar sempre acima das guerras "pelo poleiro", apareceram nas instâncias judiciais cartas anónimas que alegadamente acusam o presidente da direcção de ligações menos claras à actividade imobiliária na nossa cidade, aproveitando a sua posição de director do urbanismo na nossa autarquia e de presidente da direcção da AAC/OAF. Como é natural, parece que a polícia judiciária está a investigar o caso, como se depreende das buscas que terão realizado na passada semana à residência do presidente da direcção e à sede da nossa Associação. Hoje, sai mais uma bomba na imprensa dizendo que, nessas buscas, teríam sido encontrados 200.000 euros em dinheiro na viatura particular do presidente da direcção, o que prova, APENAS, que o segredo de justiça, neste país, não é mesmo para levar a sério. Em toda esta questão, o essencial é que o presidente da direcção da AAC/OAF não foi constituído arguido. Mesmo que o seja, o que pressupõe que o juíz de instrução considera que os indícios apresentados poderão ser fortes, é considerado inocente até depois do julgamento e da sentença ter sido transitada em julgado. Nestas circunstâncias é óbvio que, uma vez que o presidente da direcção clama a sua inocência, continua a ter total legitimidade para permanecer na presidência da direcção do OAF. Como já se esperava, os tais "peões" vieram gritar "Aqui D´el Rei" que ele deveria suspender o mandato imediatamente (mesmo que não tenha sido constituído arguido e, portanto, não tenha sido acusado de nenhum ilícito legal) e até já "mandaram para o ar" nomes para o substituir. Obviamente que as pessoas já não dão a mínima credibilidade a esses testas de ferro. Na minha opinião, neste momento, o presidente da direcção tem total legitimidade para continuar o seu mandato, uma vez que afirma estar inocente. Se for constituído arguido (espero que não, essencialmente por tudo o que a nossa Académica sofreria com isso), acho que deveria suspender o mandato, apesar de continuar a ter legitimidade para exercer o cargo, pois isso seria uma acção de grande elevação, ao nível da Académica, bem diferente das práticas de alguns políticos. Poderia assim aguardar o veredicto que saísse do julgamento com um distanciamento saudável relativamente à nossa instituição.

Porque é que a Académica é tão apetecida? Porque é que os abutres estão sempre a rondar?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

SPORTING NOS QUARTOS DE FINAL

Realizou-se há momentos o sorteio dos quartos de final da Taça de Portugal. À Briosa calhou o Sporting, com a novidade de o jogo ser em Coimbra, coisa que já não acontecia desde a 4ª eliminatória (primeira em que participam clubes primodivisionários), quando a Académica recebeu o Gil Vicente.

JAMOR, AI VAMOS NÓS!

domingo, 12 de fevereiro de 2006

DERROTA COMPROMETEDORA

Depois da derrota neste jogo, penso que temos de nos mentalizar que iremos estar na luta titânica pela manutenção até ao final da liga. A possibilidade de podermos encarar um final de campeonato sem sobressaltos ficou definitivamente comprometida ao perdermos com o Boavista. Agora é lutar e sofrer até ao fim!

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Toda a gente sabia que o jogo com o Boavista seria extremamente dificil, desde logo porque os do Bessa são a equipa em melhor forma na segunda volta da liga; e depois porque o estilo de jogo das equipas treinadas por Carlos Brito coloca sempre dificuldades muito grandes aos adversários e, particularmente, à Académica.

Nelo Vingada escolheu a equipa esperada face às ausências forçadas de Zé Castro e Gelson, talvez com a excepção de Luciano ter jogado de início (esperava que fosse Serjão). Assim, o onze inicial foi o seguinte: Pedro Roma; Sarmento, Danilo, Hugo Alcântara e Ezequias; Roberto Brum, N´Doye, Dionattan e Filipe Teixeira; Luciano e Joeano. O início da partida revelou-nos uma Briosa mandona e que relegou os boavisteiros para o seu meio campo, defendendo todos atrás da linha divisória do terreno. Neste período, que podemos considerar que foram os 10 minutos iniciais, o jogo da Académica foi muito agradável e parecia ser um bom prenuncio para o resto do encontro. No entanto, o meio campo de combate (e de porrada) do Boavista começou a carburar e a equilibrar as coisas. Não deixando os seus créditos por mãos alheias, Carlos Brito interpretou fielmente nesta partida o futebol do "ferrolho" e da "porrada" de que tanto gosta de ver nas equipas que treina. Assim, coloca nada mais nada menos, do que três elementos que tinham como primeiro objectivo destruir o jogo adversário, recorrendo a todos os meios para o conseguir. Esses elementos foram Tiago, Lucas e Paulo Sousa. Com a complacência do árbitro, estes três senhores foram conseguindo impôr a lei da porrada no meio campo e as coisas começaram a equilibrar-se, podendo os forasteiros sair em rápidos contra-ataques, única maneira que escolhem para chegar à área adversária. Apesar da dureza excessiva e ILEGAL (não para o árbitro) imposta pelo Boavista, a Académica conseguia manter-se na discussão da partida devido à abnegação particular de Brum, Dionattan e Filipe Teixeira que nunca viraram a cara à luta que tinham de travar, na verdadeira acepção da palavra. Já N´Doye, que podia adaptar-se melhor a esta situação de contacto físico em virtude das sua próprias características, pareceu sempre um pouco fora do jogo. A partida caminhou nesta toada de meio campo, sem grandes oportunidades de golo, até ao intervalo quando, a um minuto do fim da 1ª parte, num lance inofensivo junto à bandeirola de canto do lado esquerdo do ataque boavisteiro, Luciano, que tinha vindo ajudar Sarmento, faz uma falta perfeitamente desnecessária e infantil, porque toda a gente sabe que o Boavista só marca golos em contra-ataque e em lances de bola parada. O livre deu um golo aos visitantes que caíu do céu, pois ainda não tinha tido nenhuma oportunidade e o intervalo veio de imediato. De referir que o golo foi apontado de cabeça por João Pinto aproveitando uma falha de marcação incrível de N´Doye que, volto a dizer, nunca conseguiu entrar no jogo.

A segunda parte inicia-se sem alterações por parte do professor Vingada. As características da partida mantêm-se, sendo de referir que as picardias e perdas de tempo efectuadas pelos boavisteiros foram sempre crescendo e tiveram sempre a cobertura do sr. que veio de Portalegre e que demonstrou em Coimbra que ainda responde perante os mesmo donos, apesar dos últimos desenvolvimentos do processo "Apito Dourado". É óbvio que ninguém parece ter medo da justiça... Em consequência dessas picardias, Dionattan, incrivelmente, é admoestado com um cartão amarelo depois de ter sido agarrado e provocado por João Pinto (que grande novidade), o que terá levado, penso eu, o treinador da Briosa a substituílo por Serjão. A entrada de Serjão era óbvia mas penso que, naquela altura, Filipe Teixeira já estava a acusar algum cansaço, ao passo que Dionattan poderia ajudar mais na luta do centro do terreno. A partir daqui a pressão da Académica intensificou-se. O Boavista defendia-se cada vez mais e só contra-atacava com dois elementos: João Pinto, e Paulo Jorge ou Zé Manuel. Neste período Serjão tem um excelente remate, a cruzamento de Luciano, mas que infelizmnte sai à figura de William. Aos 70 minutos, Nelo Vingada faz uma substituição muito estranha e que precipitou de forma directa a derrota da Briosa. Tira Joeano, que não fez um bom jogo mas que lutou sempre, e faz entrar Fernando. Mais uma vez, se pretendia dar o tudo por tudo, e uma vez a equipa estava em crescendo com este esquema táctico, penso que deveria ter sido substituído o muito sacrificado Filipe Teixeira, indo Fernando para o seu lugar. O professor optou por alterar o esquema táctico e passou a jogar com apenas três defesas, ao bom estilo de Adriaanse. Penso que todos no estádio, com excepção do treinador da Académica, e do seu adjunto, sentiram que este tinha sido o golpe final nas aspirações a um resultado positivo. Danilo ficou sozinho na zona central da defesa e, como a rapidez não é uma das suas características, era óbvio que no primeiro contra-ataque que o Boavista conseguisse fazer, o golo era eminente. Infelizmente, foi isso que aconteceu. Lance rápido pela esquerda, Danilo vê-se sozinho no um para um com o adversário, não é tão lesto como se impunha, e deixa o adversário cruzar para um isoladíssimo João Pinto que não tem dificulades em ultrapassar Pedro Roma e marcar o segundo golo. Neste lance, para além da relativa passividade de Danilo que deveria ter "atacado" a bola, mesmo que tivesse de fazer falta, tem de se realçar também a passividade de Sarmento que vê a bola passar-lhe à frente sem esboçar um esforço para a cortar, e (mais uma vez) a falha imperdoável de N´Doye, que deixou João Pinto correr sozinho, ficando a assistir à jogada num lugar privilegiado.

Enfim, uma derrota amarga que acaba com o sonho de um final de liga tranquilo. Em Barcelos, só um resultado interessa: A VITÓRIA!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

JÁ FOI DIVULGADA A LISTA DOS CONCOVOCADOS

Nelo Vingada já escolheu os dezoito briosos que irão defrontar amanhã o Boavista. Depois de ter seleccionado uma equipa com alguns jogadores menos utilizados na eliminatória da Taça de Portugal, o treinador da Académica deverá voltar às escolhas habituais para o onze titular tendo, no entanto, que resolver os problemas criados por algumas ausências, nomeadamente Zé Castro, Gelson e Nuno Luís por lesão; e Pedro Silva, por castigo.

A lista dos convocados é a seguinte:
Pedro Roma
Dani
Joeano
Danilo
Ezequias
Hugo Alcântara
Luciano
Dionattan
Filipe Teixeira
Vítor Vinha
Paulo Adriano
Fernando
Sarmento
Nuno Piloto
Andrade
Serjão
N’Doye
Roberto Brum

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

JÁ SÓ FALTAM MAIS DOIS!

É verdade! Só faltam mais duas eliminatórias para que o verdadeiro sonho de voltar a ver a nossa Briosa no Jamor se concretize. A Académica conseguiu eliminar o Desportivo das Aves e assim qualificou-se para os quartos de final da Taça.
Na Vila das Aves, a Briosa teve que se esforçar ao máximo para levar de vencida um adversário que, apesar de competir numa divisão inferior, já tinha eliminado da competição os primodivisionários Belenenses e Sporting de Braga.

Para este jogo, Nelo Vingada optou por fazer várias alterações às equipas que normalmente escala para os jogos da liga. Assim, a Académica apresentou-se com Dani; Pedro Silva, Hugo Alcântara, Danilo e Vítor Vinha; Roberto Brum, N´Doye, Dionattan e Filipe Teixeira; Gelson e Serjão.

A Académica dominou sem grandes problemas o início do encontro e ficou em vantagem através de um auto-golo. A partir daí, o cariz da partida modificou-se completamente. O Aves carregou e por diversas vezes podia ter empatado, o que viria a acontecer perto do intervalo num lance confuso em que os avenses aproveitaram o facto de Gelson colocar em jogo os adversários por se encontrar lesionado dentro da grande área (segundo Nelo Vingada, o atacante terá perdido os sentidos depois de um choque com um adversário).

Na segunda parte, a Académica vai dominando os acontecimentos, apesar de alguns contra-ataques perigosos do Aves, e poderia ter-se colocado em vantagem por duas ocasiões. O tão desejado golo surgiu já na ponta final da partida, num espectacular golo de Joeano (entrou para o lugar de Gelson).

JAMOR! AÍ VAMOS NÓS!

PAULO BAPTISTA PARA A 22ª JORNADA

O árbitro de Portalegre foi o seleccionado pela comissão de arbitragem da liga para dirigir o jogo que a Académica irá disputar com o Boavista, no próximo sábado. Paulo Baptista vai estrear-se, nesta edição da liga, em partidas onde intervém a Briosa. Os árbitros auxiliares escolhidos foram Bernardino Silva, de Aveiro; e Arlindo Santos, de Lisboa. O primeiro já está muito habituado aos jogos da Académica, pois este será o seu terceiro na temporada, depois da 10ª jornada (vitória por 1 a 0 frente ao V. Guimarães); e da 17ª jornada (empate a duas bolas nos Barreiros). O lisboeta Arlindo Santos, tal como o seu chefe de equipa, vai estrear-se em jogos da Académica.

Para os outros jogos da 22ª jornada, os árbitros escolhidos foram:
Belenenses-FC Porto » Elmano Santos
P.Ferreira-G.Vicente » Lucílio Baptista
Nacional-U.Leiria » Pedro Proença
R.Ave-Naval » Nuno Afonso
S.Braga-E.Amadora » João Ferreira
V.Setúbal-Sporting » João Vilas Boas
Benfica-Penafiel » Nuno Almeida
Marítimo-V.Guimarães » Paulo Paraty

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

ÁRBITRO PARA OS OITAVOS DE FINAL DA TAÇA

João Vilas Boas, da Associação da Futebol de Braga, foi o escolhido pelo conselho de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para dirigir a partida que vai opôr o Aves à Académica.

E VÃO DUAS!

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Vitória importantíssima da Briosa que poderá fazer com que os níveis anímicos da equipa subam a níveis que permitam que esta possa mostrar toda a sua qualidade dentro de campo. Nelo Vingada escolheu o seguinte onze inicial: Pedro Roma; Sarmento, Zé Castro, Danilo e Ezequias; Paulo Adriano, N´Doye, Dionattan e Zada; Gelson e Joeano.

Excelentes exibições de Pedro Roma (mais uma), Ezequias (seja bem aparecido), Zé Castro (muito obrigado pelo esforço suplementar de jogar lesionado), Dionattan (seja bem aparecido, também) e Gelson(grande profissional).

Golos apontados por Gelson (não, não foi o primeiro golo dos últimos 3 anos como alguns que se dizem grandes académicos afirmaram. Quem tenta denegrir sistematicamente a imagem de um jogador que honra sempre a camisola de Académica quando que é chamado a jogar; que nunca se nega a esforços para ajudar a equipa e que joga em qualquer posição que o treinador pretenda, nunca mostrando desagrado; não pode ser académico. Pode ser qualquer outra coisa, mas não académico); Dionattan (confirmado pelo toque do defesa do Paços, Mangualde); e Serjão (já factura!)

Agora é preciso total concentração e abnegação para que se consiga ultrapassar mais uma eliminatória da Taça, a caminho do Jamor!

FORÇA BRIOSA!