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domingo, 18 de dezembro de 2005

JOGAR BEM E, PERDER....

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Nas últimas partidas da Académica, muitos sócios e adeptos se tinham insurgido contra o futebol pouco interessante que a equipa vinha apresentando. A verdade é que se conseguiam resultados que nos permitiram ascender ao 9º lugar da classificação. Ontem, no Municipal de Braga, a Briosa chegou a praticar um futebol agradável, se bem que pouco incisivo, mas a verdade é que o resultado final foi uma derrota e, por conseguinte, mantivemos os 18 pontos que tinhamos na jornada anterior.

Nelo Vingada quis premiar Danilo pelas exibições que tem rubricado desde que Zé Castro se lesionou e, como o internacional sub-21 da Briosa já estava apto para jogar, o professor decidiu não retirar da equipa Hugo Alcântara, pelo que colocou o seu compatriota no meio campo para auxiliar Roberto Brum nas tarefas defensivas no miolo do terreno. Danilo não comprometeu mas notou-se que não está habituado a actuar naquela zona do campo... Sinceramente há opções do professor Vingada que não consigo entender. Na Figueira da Foz, Danilo actuou (até à lesão de Zé Castro) como defesa direito e até se exibiu a um nível agradável. Se Nuno Luís não podia jogar em Braga, e se continuava a não querer dar a posição de lateral direito a Pedro Silva, porque é que decidiu fazer duas adaptações (Danilo ao meio campo e Nuno Piloto a defesa direito) quando poderia fazer apenas uma (que já tinha sido testada esta época com algum êxito) se colocasse Danilo no lado direito da defesa? Nelo Vingada escalou a seguinte equipa para jogar de início em Braga: Pedro Roma, Nuno Piloto, Zé Castro, Hugo Alcântara e Ezequias; Danilo e Roberto Brum; Pedro Silva, Filipe Teixeira e Zada; Marcel. Estes jogadores foram alinhados num 4x2x3x1 com muitos cuidados defensivos pois à frente da linha de defesa composta por quatro homens, situavam-se Danilo e Roberto Brum, para suster a possível vaga atacante bracarense. Na frente de ataque, cada vez mais sozinho, ficou Marcel. Neste estado de coisas, e como seria de esperar, foi o Braga que dominou as operações, mas na baliza temos Pedro Roma, portanto, está explicado porque é que o golo não surgiu logo no início da partida. Com o passar dos minutos a Briosa foi-se libertando e o futebol praticado foi-se tornando melhor. À passagem do quarto de hora, Marcel consegue uma boa jogada, entra na área e faz um passe atrasado para Zada, que remata ao lado da baliza de Paulo Santos. Uma oportunidade flagrante que não se pode desperdiçar, especialmente contra um adversário da categoria do Sporting de Braga que, na sequência de um lance de bola parada, consegue o golo inaugural do encontro por intermédio do central Nunes. Um lance em que a defesa da Académica esteve particularmente mal, deixando o adversário cabecear à vontade no coração da grande área. A defesa, nesta situação, deve-se perceber como um todo, pois era Marcel que tinha a missão de marcar Nunes nas bolas paradas a favor do Braga.

Para a segunda parte, Nelo Vingada fez entrar Luciano e colocou a equipa a jogar no tradicional 4x3x3, com Filipe Teixeira e Luciano nas alas atacantes para tentar servir o ponta de lança Marcel. A Académica passou a ter mais tempo de posse de bola e a jogar mais no meio campo adversário sem, no entanto, criar grandes lances de perigo. Aos 63 minutos, Nelo Vingada tentou dar ainda mais acutilância ao lado esquerdo do ataque substituindo Pedro Silva por Fernando. A verdade é que dois minutos depois desta troca, o Sporting de Braga "matava" o jogo ao marcar o segundo golo, na sequência de um pontapé de canto. Mais um golo sofrido num lance de bola parada. Desta vez foi João Tomás (ainda por cima) que cabeceou sem oposição, dando o melhor seguimento ao canto marcado por Hugo Leal. Mais uma vez a defesa estava a dormir e foi Hugo Alcântara que se esqueceu do avançado arsenalista. Em alta competição sabe-se que os lances de bola parada assumem cada vez mais um papel primordial para que as equipas consigam bons resultados. É nestes pormenores que se distinguem as boas equipas, que estudam e aplicam no jogo os lances preparados nos treinos, das outras. Ontem, infelizmente, a Académica parecia uma equipa ingénua, que não se preparou convenientemente para um teste tão difícil e, por isso, perdeu naturalmente frente a uma equipa altamente profissional, em que cada um dos seus elementos souberam exactamente o que tinham de fazer durante todo o jogo.

Com esta derrota, apesar de tudo, mantemo-nos numa posição interessante. A distância para a linha de água é de 4 pontos. No entanto, temos IMPERIOSAMENTE de vencer o Belenenses na próxima jornada. Para além de ser um adversário directo nas zonas da classificação onde a Briosa se vem situando, uma vitória daria 21 pontos à nossa Briosa, marca de relevo a uma jornada do final da primeira volta da liga, que daria uma tranquilidade muito saborosa para enfrentar o resto do campeonato que se seguirá às férias do Natal. FORÇA BRIOSA!

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