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segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

EMPATE AO CAIR DO PANO!

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Se antes do jogo me dissessem que iriamos empater com o Rio Ave, eu diria que resultado não era positivo. Depois das incidências do jogo, digo que foi um mal menor, e que o facto é que a Briosa se mantém em 9º lugar e somou mais um ponto, o que é sempre importante.

Nelo Vingada voltou a surpreender na escolha do onze inicial para esta partida da 14ª jornada. Escolheu para o meio campo, o brasileiro Zada, atleta que praticamente ainda não tido tido oportunidades para jogar. Quanto ao esquema táctico adoptado, o professor não embarcou em mais surpresas e decidiu-se pelo tradicional 4x3x3. As escolhas iniciais de Nelo Vingada foram: Pedro Roma; Nuno Luís, Hugo Alcântara, Danilo e Ezequias; Roberto Brum, Paulo Adriano e Zada; Filipe Teixeira, Luciano e Marcel. A Académica começou o jogo de uma forma bastante insegura. Apesar de ter pela frente um adversário que não apresentou futebol de qualidade, até penso que nem sequer apresentou futebol, mas sim uma mistura de anti-jogo com complacência do árbitro, a verdade é que a equipa da casa não conseguia dominar as operações e assim os visitantes conseguiam controlar as operações como muito bem entendiam. Zada foi o escolhido para lançar o ataque da equipa, era ele o "número dez" para este jogo, no entanto, apesar das qualidades que se conseguem vislumbrar (nomeadamente no remate, marcação de livres e técnica individual), o ex. Santa Cruz ainda não está totalmente adaptado ao futebol que se pratica em Portugal. Ainda não se dá bem com as marcações apertadas e com a necessidade de se pensar as jogadas muito rapidamente, antes do adversário chegar ao pé de si. Contudo, ainda penso que o Zada poderá fazer muito pela Académica. Ontem já fez uma assistência para o golo de Danilo. Assim, a Académica não criava grande perigo para a baliza do palhaço Mora e foi na sequência de uma perda de bola no ataque da Briosa que o Rio Ave consegue o golo inaugural. Filipe Teixeira não consegue facturar e a bola é lançada em profundidade para Chidi, que ganha em velocidade à apática defesa academista e não tem dificuldades em bater o desamparado Pedro Roma. A Briosa não consegue verdadeiramente responder a este golo, apesar de ser a equipa que detém mais posse de bola e que tenta jogar futebol, nem sempre da melhor forma. O intervalo chega com os visitantes a vencer sem que se consiga perceber uma eventual reacção da Académica.

A segunda parte praticamente se iniciou com o golo da Briosa. Depois de um livre marcado por Zada do lado esquerdo do ataque, Danilo consegue elevar-se bem na área e cabeceia para o fundo da baliza do Rio Ave. Estava feito o empate pelo que se pensava que a partir daqui a Académica iria partir para uma boa exibição e para uma vitória saborosa. Nada mais falso. Os visitantes voltam a colocar-se em vantagem na jogada seguinte ao golo do empate. A bola é bombeada para a área da Briosa, Alcântara perde de cabeça para um adversário, que coloca a bola em Gaúcho, que se antecipou a um Nuno Luís que parecia estar a dormir em campo. O avançado fica isolado frente a Pedro Roma e marca sem dificuldades. A Académica encontrava-se novamente em desvantagem, e agora parecia que não haveria forças para dar a volta à situação, porque a equipa não jogava bem e todos sabemos como é que o Rio Ave costuma jogar, ainda para mais quando está em vantagem no marcador... O professor Vingada começa a mexer na equipa aos 65 minutos (10 minutos depois do 2º golo dos vilacondenses). Retira do campo um apagado Paulo Adriano e o centrocampista mais defensivo Roberto Brum; que são substituídos por Nuno Piloto e Fernando. A Académica manda no jogo, tem a posse de bola, mas não consegue criar grandes lances de perigo. O anti-jogo efectuado pelo Rio Ave, com a total conivência do árbitro da mesma Associação de Futebol, associado ao facto da Briosa não conseguir assentar o seu jogo e actuar de uma forma mais objectiva, faz com que os visitantes consigam defender sem grande calafrios, mesmo depois de expulsão do defesa esquerdo Milhazes (aos 60 minutos), após falta merecedora de 2º cartão amarelo sobre Luciano. A equipa não atacava bem e tinha na defesa (mais uma vez) um atleta cujo momento de forma posso considerar de patético: Nuno Luís. Depois de ter sido batido incrivelmente por Gaúcho no 2º golo do Rio Ave, aos 89 minutos, quando marcava Evandro, faz uma falta inqualificável dentro da grande área da Briosa. Evandro tinha a bola controlada mas estava voltado para o seu meio campo e saía da área da Académica quando Nuno Luís o toca no pé de apoio, mesmo nas barbas do árbitro que não teve dúvidas em assinalar o castigo máximo. Valeu à Briosa o grande Pedro Roma que conseguiu defender o penalti cobrado pelo mesmo Evandro. Já poucos acreditavam no empate, mas a equipa continuava a tentar pressionar quando Hugo Alcântara, ao tentar ganhar uma bola de cabeça na área visitante é abalroado por Niquinha. Grande penalidade sem margem para dúvidas que o árbitro TINHA de marcar! Marcel, não se perturbando com o facto de ter a responsabilidade de salvar a equipa da derrota no último minuto da partida, marca de forma irrepreensível o seu 9º golo na liga, dando o empate mesmo ao cair do pano.

Era muito melhor ter conseguido a terceira vitória consecutiva na liga, mas o empate, depois de se ter visto o jogo, acaba por não ser muito mau para a Académica. Ainda para mais, mantém o 9º lugar na liga, uma posição tranquila que há muito não se vivia na Briosa. No entanto, a equipa está a ter muitas dificuldades para explanar o seu futebol. As exibições não são conseguidas e os pontos conquistados nas últimas jornadas, foram-no com um pouco de sorte, pelo que não podemos embandeirar em arco devido à posição que ocupamos. Como bem diz o treinador, temos que fazer 20 pontos rapidamente, por forma a acabarmos a 1ª volta da liga com essa marca, o que será bastante positivo para enfrentarmos a segunda metade do campeonato.

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