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terça-feira, 27 de setembro de 2005

E JÁ VÃO TRÊS SEGUIDAS!

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Nelo Vingada, para esta deslocação ao Bessa colocou em campo uma equipa que, certamente, surpreendeu quase todos. Jogou sem pontas de lança, apenas com dois avançados bem abertos nas alas: Fernando e Luciano. Filipe Teixeira entrava de trás, pelo centro do terreno, procurando servir os dois brasileiros e também criar desequilibrios, para ele próprio tentar visar a baliza adversária. Pode-se pensar que é uma táctica defensiva, que mais uma vez o professor foi jogar para o pontinho, mas não é bem assim. Com este esquema, os centrais do Boavista andaram sempre "à nora" sem terem nenhum adversário directo para marcar, aparecendo-lhe depois os adversários pela frente, embalados e com a bola controlada. Vingada iniciou a partida com os seguintes jogadores: Pedro Roma, Nuno Luís, Zé Castro, Hugo Alcântara e Lira; Roberto Brum, Paulo Adriano, Nuno Piloto e Filipe Teixeira; Fernando e Luciano. O jogo começa praticamente com o golo do Boavista. Na marcação de um canto, Fary aparece completamente sozinho ao segundo poste e não perdoa, cabeceando para o fundo da baliza de Roma. O que se passa com os lances de bola parada? Parece que o professor terá de repensar esta questão em particular. Será que não seria melhor deixar de fazer a marcação à zona, neste tipo de lances? É que não está a resultar! O Nuno Luís continua numa forma miserável, o Zé Castro também não tem estado na forma do ano passado e o Hugo Alcântara parece não ser como o Zé António... Pouco depois do golo, Fary aparece novamente sozinho na mesma posição, mas desta vez cebeceia ao poste. Apesar do golo sofrido "a frio" a Briosa continuou a jogar bem neste esquema táctico "esquisito". Fernando finalmente fez um jogo interessante e foi ele que, depois de mais uma excelente jogada de Filipe Teixeira, remata forte, não conseguindo William segurar a bola, Luciano aparece muito oportuno e consegue marcar. Estava reposta a justiça no marcador. A Briosa continuou a jogar bem e a dominar os acontecimentos, com Filipe Teixeira a exibir-se de forma espectacular, bem coadjuvado por Nuno Piloto, com Fernando e Luciano e mexerem-se bem na frente de ataque. Numa jogada individual excelente, Filipe Teixeira, depois de passar o seu adversário directo já dentro da área, quando se preparava para rematar, é agarrado e impedido de prosseguir a jogada. O Sr. Augusto Duarte mandou continuar o jogo...

A segunda parte do jogo começou por desenrolar-se de uma forma mais calma mas sempre bem jogada, com a Briosa a continuar a dominar os acontecimentos. Aos 58 minutos, Vingada tenta vencer o jogo distanciando-se dos críticos que o acusam de ter medo e jogar sempre à defesa. Coloca em campo Marcel e tira Paulo Adriano que continua a exibir-se bastante mal. A partir daqui a equipa passa a jogar num 4x3x3 bem definido. Esta substituição quase que era coroada de sucesso absoluto pois poucos minutos depois de ser efectuada, Hugo Alcântara sobe no terreno pela esquerda, causando desequilibrios defensivos aos donos da casa, é assistido por Filipe Teixeira (mais uma vez) e à entrada da área desfere um potente remate que William não consegue segurar, Marcel aparece para fazer a recarga mas, incrivelmente, remata às malhas laterais quando estava a um metro da linha de golo. Na jogada seguinte, novamente no seguimento de um pontapé de canto, José Manuel faz um cruzamento para o segundo poste da baliza da Briosa (outra vez a área de acção de Nuno Luís), aparece Areias, em posição irregular a cabecear para o coração da área onde João Pinto remata de primera para o fundo da baliza, sem hipóteses para Pedro Roma. O Boavista coloca-se em vantagem no que é um resultado tremendamente injusto, pois a melhor equipa em campo era, sem dúvida, a Briosa. Vingada, mais uma vez contrariando as vozes que o intitulam de medroso, não perde tempo e coloca Joeano em campo, tirando Roberto Brum, passando a equipa a jogar num "impensável" 4x2x4. No meio campo ficaram os elementos que fizeram as melhores exibições nesse sector: Nuno Piloto e Filipe Teixeira. Na frente de atque, Marcel e Joeano no centro; Fernando e Luciano nas alas. Durante alguns minutos surtiu efeito este esquema táctico. A Briosa continuou a dominar a partida, Marcel tem mais uma jogada perigosa e Hugo Alcântara remata à barra (parece que o árbitro já tinha marcado fora-de-jogo, pelo sim, pelo não...). Depois começou a palhaçada dos jogadores do Boavista com o árbitro a ser um bom mestre de cerimónias, apadrinhando e premiando de forma descarada o anti-jogo praticado pelos homens do Bessa. Simplesmente vergonhoso! Para além disso, numa fase em que a Académica jogava um futebol mais directo, facto perfeitamente natural pois tinha quatro elementos no ataque e o meio campo já não tinha grande frescura física, Augusto Duarte, começou a marcar faltas ao atacante sempre que Marcel tentava ganhar a bola de cabeça, para servir os seus companheiros, impedindo assim a Briosa de atacar. Já muito perto do fim, Vingada fez uma substituição que tenho dificuladade em entender: substitui Lira por Pedro Silva. A não ser que Lira estivesse com dificuldades físicas, não entendo. Lira não esteve bem, isso é óbvio, mas a oito minutos do fim, já não era muito importante. Parece-me que nesta altura, com Filipe Teixeira e Nuno Piloto esgotados fisicamente, seria interessante apostar em Zada para que as bolas pudessem chegar mais facilmente aos quatro homens da frente.

Quanto à arbitragem, nada que me tivesse surpreendido. Uma grande penalidade roubada à Académica, o segundo golo do Boavista parece-me irregular; conivência com o anti-jogo praticado pelos jogadores do seu patrão; marcação de faltas consecutivas no final da partida, impedindo a Briosa de atacar. Não é surpreendente, quando sabemos que este senhor é arguido num processo judicial que envolve corrupção no futebol. O que surpreende, e parece-me que só poderia acontecer no futebol português, é que um arguido num processo judicial que envolve precisamente o futebol, continue a arbitrar. O que surpreende é que estes senhores já não têm medo de nada, nem da justiça!

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