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segunda-feira, 15 de novembro de 2004

AÍ ESTÁ A PRIMEIRA VITÓRIA FORA DE PORTAS!



Na sexta-feira à noite apesar das dificuldades por ser um dia de trabalho e por ser a mais de 200 Km de Coimbra, a Briosa sentiu-se em casa, pois das 1000 pessoas que marcaram presença no António Coimbra da Mota, cerca de 500, eram adeptas da Académica. Aqui se demonstra a força de um clube. É pelo número de adeptos que o apoiam; pela paixão que lhe dispensam; pelo amor que nutrem por ele, apesar dos muitos sacrifícios que têm de fazer para o apoiarem. Um clube não é grande só porque tem dinheiro. Um clube é grande porque tem adeptos que o apoiam e que enchem as bancadas dos estádios onde actua. É por tudo isto que a Académica é GRANDE!

Falando da primeira vitória fora de casa, o técnico João Carlos Pereira, percebeu finalmente que o Luciano tem de jogar de início pois é o único jogador do plantel da Briosa que tem as características para imprimir velocidade ao ataque. Por outro lado, colocou Rafael Gaúcho na posição em que este sabe jogar futebol, ou seja, a número 10, pelo que se viu, finalmente, alguns bons apontamentos do brasileiro, para além do precioso golo que marcou. João Carlos Pereira estruturou a equipa para jogar em 4x4x2, losango, táctica preferida e muito utilizada por José Mourinho. Na baliza jogou Pedro Roma; na defesa actuaram Nuno Luís, Zé António, Zé Castro e Fredy; Vasco Faísca foi o trinco da equipa e o homem mais recuado do meio campo, apoiado por Dionattan e Ricardo Fernandes um pouco à sua frente; Rafael Gaúcho actuou à frente do meio campo tendo por missão transportar o jogo atacante e lançar os contra-ataques para os avançados Luciano e Dário. Esta táctica e este onze inicial, especialmente para as partidas fora de casa, demonstram ser boas opções. Uma vez que a Académica não dispõe de bons extremos, a táctica 4x4x2, losango, assenta bem, pois povoa mais a zona central do meio campo, permitindo que se ganhem muitas bolas nesta zona decisiva do relvado e que se lancem contra-apaques rápidos para os dois avançados que se movimentam muito na frente. Com a lição assim estudada a Briosa dominou bem o encontro, marcou um golo de belo efeito e só pecou pelo facto de a intranquilidade que a posição na Superliga impõe, ter impedido os atletas de continuarem a realizar a exibição personalizada que tinham efectuado até ao golo, forçando-os a recuar no terreno para segurar o resultado, o que poderia ter dado mais um dissabor no cair do pano do encontro. Diga-se que este recuo teve uma ajuda muito grande por parte do árbitro devido à ordem de expulsão inqualificável que deu ao capitão Nuno Luís. Para além de ter prejudicado a equipa durante a partida, também a vai prejudicar para o próximo jogo, uma vez que o treinador não vai poder contar com o defesa direito, sabendo-se que a alternativa para o lugar pode não ser muito consistente. O que é ainda mais caricato nesta situação é que os jornais desportivos deste nosso alegre país dão uma boa nota ao trabalho do Sr. Soares Dias. Era interessante que uma expulsão deste tipo tivesse acontecido a um dos clubes a que se chama grandes. Nesta situação, os jornais, vendidos ao poder do dinheiro desses clubes, teriam crucificado o árbitro e o assunto seria debatido durante toda a semana. Assim, dão-lhe uma boa nota e esquecem o assunto. O 25 de Abril ainda não chegou ao futebol (como afirmam alguns), mas também ainda não chegou à imprensa desportiva que se mantém refém das receitas proporcionadas pelos adeptos dos três clubes que dominam o futebol em Portugal, esquecendo os seus deveres de fazer bom jornalismo.

No meio de tudo isto, o que interessa é que a Briosa amealhou os seus primeiros 3 pontos fora de casa (importantíssimo depois da derrota caseira na jornada anterior), o que permite que permaneça acima da "linha de água" e, também muito importante, que melhore os níveis anímicos dos atletas para que possam jogar mais descontraídos de maneira a poderem mostrar todo o futebol que podem apresentar.

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